domingo, 17 de maio de 2015




Amar é uma decisão!
                                   Stael Rezende

Propósito, disposição, desejo... O que eu tenho pra dizer é do que aprendi, e só posso falar da minha pouca vivência, afinal, são meus “... vinte e poucos anos...”.
Decidi, então, falar algo do que aprendi sobre os sentimentos com as pessoas que por algum motivo insondável foram colocadas em meu caminho. Pois se teve alguém que me ensinou algo sobre os sentimentos foram as pessoas com as quais eu compartilhei afetos e vivências.
É incrível como depois de um tempo vamos compreendendo o significado de frases tão famosas e clichês como “amar se aprende amando”. Eu entendi que aquele que não se abre para as relações de afeto não troca, esconde; e amar, trocando em miúdos, é trocar.
Aprendi que amar é definitivamente entregar-se, mas tem que ser uma entrega por completo, sem restrições mesquinhas. Observar de perto, de tão perto, que se possa ver os poros, é dessa distância que podemos cuidar.
No dicionário, um dos sinônimos do verbo cuidar é interessar-se por, se nos propomos amar, nos propomos a uma busca de conhecimento pelo que nos desperta tal sentimento. Cuidar e olhar bem de perto nos deixa encantados com belezas, assim como nos surpreende com diferenças que irão nos por a prova a cada momento, mas é a todo momento mesmo!! E aí?
Quando somos colocados à prova perante a diferença, a vontade que dá é de fugir mesmo, de chamar o outro de bobão, de xingar um baita dum palavrão pra se auto-afirmar e desistir. Tem tantas possibilidades nesse mundão de meu Deus, né!
Aí eu questiono: e a decisão de amar, não era um propósito? Vamos amarelar na primeira diferença? Na primeira dificuldade? Tenho visto que o caminho não é esse. Aceitação, perdão, confiança, tudo está tão relacionado com as relações que estabelecemos com aqueles que amamos.
Para ficar mais claro, eu faço a imagem na minha mente da seguinte maneira, penso nas relações que vamos conquistando na vida como um sistema solar. Somos o sol e vamos trazendo pra perto de nós aqueles que escolhemos manter por perto da nossa órbita, mas tem um detalhe: Só ficam aqueles que querem, que desejam, que também se propõem a esse crescimento.
 Se os quisermos perto precisamos alimentar essa relação, iluminar e irradiar vida. Essas órbitas giram com o transcorrer da vida e em algum momento precisamos estar mais perto de alguns dos que amamos, ou algum deles precisa de nossa presença mais constante. Com o passar da vida as órbitas trocam os amores de lugar.
Agradeço a todos os que já fizeram e aos que ainda fazem parte da minha órbita por me permitirem a grandeza que é lapidar os sentimentos.

“A vida é arte do encontro

Embora haja tanto desencontro pela vida” Samba da Bênção Vinicius de Moraes


Psicóloga Stael Rezende (UFSJ) - CRP-04\43387.                                      
staelcontato@hotmail.com e starezende2010@hotmail.com
Telefones: (31) 7563-3841 (TIM) – (32) 85139852 (Claro)
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