terça-feira, 21 de abril de 2015



Envelhecer com saúde e dignidade. É possível para você?


Envelhecer há algum tempo atrás era assim: Ah! Como era bom quando chegava o dia da aposentadoria, afinal de contas, vamos combinar: todos nós já saímos da maternidade esperando o carimbo da aposentadoria! Acontece que ele era assim tão esperado porque para todos a vida já tinha destino certo depois de aposentado, era óbvio: Todos iam para suas respectivas casas onde mais? Para a cama quentinha rodeada de cobertores e afetos de onde nunca nenhum deles quis ter saído, principalmente em dias chuvosos, para o trabalho pesado, nos últimos 30, 35 anos de sua vida.
Tás maluco? Agora é claro que eu quero é descansar e cuidar dos meus filhos e netos, dormir o sono dos justos.


Mas de uns anos pra cá a história vem mudando totalmente de figura e envelhecer hoje em dia é a coisa mais temida da sociedade. Envelhecer, perder a beleza, a potência, as possibilidades do corpo e ter mais perto a chance de morrer tornou-se "aqueles-que-não-se-devem-ser-nomeados".
A aposentadoria é o dia mais temido, e aqui (simbolicamente) não importa as possibilidades sócio econômicas, se você vai depender ou não do dinheiro, você definitivamente não quer aposentar, afinal de contas é o passaporte para a velhice, a partir de então já não dá mais para esconder idade ou usar outros estratagemas, você envelheceu. 
Para a sociedade atual parar de produzir significa "morte em vida". Mas lembre-se, não importa o que dita a sociedade a escolha é sempre sua e agora é que vai importar sua estrutura psíquica.
Você tem a opção de encarar o fim do seu tempo de contribuição ao INSS como um "jogar a toalha" e desistir de tudo e esperar a morte chegar,  ou procurar novas maneiras de produzir e contribuir para a sociedade. As opções são muitas e a palavra produzir tem uma infinidade de significados que estão para muito além de um emprego formal. Se acha que já trabalhou o suficiente e não depende dessa renda, quantos hobbies estão aí só esperando você descobrí-los. Quantas excursões exclusivas da "melhor idade", pessoas que escolheram conhecer o Brasil ou mesmo o Exterior.
Quantas pessoas precisando daquele trabalho voluntário que é a sua especialidade, um bordado, crochê, costura, receitas...
Estou um pouco antiquada, acho que estou né, hoje em dia vovôs e vovós estão todos conectados nas redes sociais acompanhando cada sorriso de seus netinhos. Me conte! Você imaginava a essa idade aprender a utilizar tantos equipamentos eletrônicos? Pois não negue, essa é só mais uma prova de que está mais viva que nunca na sua velhice.
E, por mais incrível que possa parecer, quantos pais sendo avós e pais de novo ao mesmo tempo, por que não? Envelhecer educando uma criança.
Ah.. lembrei da velhice...malfadada hora.. começam as queixas de dores infinitas e em todas as partes, elas chegam mesmo, a artrite, a artrose, osteoporose, depressão, glaucoma, catarata, pneumonia, diabetes, Mal de Alzheimer e outras demências, fibromialgia, fica mais difícil de enxergar, de ouvir, de locomover, e uma infinidade de outras restrições.
Sei que são tantos remédios que é tão fácil perder-se em meio a eles. Escreva: Escreva o nome dos médicos, os telefones e endereços, em outro papel escreva o nome dos remédios e as dosagens separando os da parte da manhã, tarde e noite: distribua uma cópia à alguém que confie e a
gradeça se tiver quem te ajude a tomá-los nos horários e dosagens certas e a lidar melhor com os sintomas. A cabeça vai falhar, é normal, a dos jovens também falha, não fique nervosa com essas coisas pequenas: Escolha pessoas da sua confiança para compartilhar os momentos mais difíceis, para não confundir as medicações, para acompanhá-la aos médicos. 
As doenças aparecem para todos em maior ou menor grau de acordo com as características genéticas familiares, como a qualidade de vida que a pessoa teve e mantém (alimentação saudável e atividade física constante, por exemplo). Apesar de tudo isso acontecer e à medida que a idade vai chegando às restrições do corpo e da mente chegam junto, cabe aqui a famosa frase do Jean-Paul Sartre pensador existencialista: "Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você."
A doença vai chegar, tratá-la é um imperativo, o que não pode acontecer é você transformar-se na doença e deixar que ela te impeça de fazer quaisquer coisas, ou ficar parada no estágio da negação, fingindo que nada acontece.

É preciso viver, envelhecer, adoecer e continuar a viver sim.

É preciso ser duro, mas sem perder a ternura, jamais...Che Guevara

Se quiser companhia para buscar o envelhecimento com ternura...



Psicóloga Stael Rezende  CRP-04\43387.                                       


staelcontato@hotmail.com e starezende2010@hotmail.com

Telefones: (31) 7563-3841 (TIM) – (32) 85139852 (Claro)


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